Elliott Erwitt
Elliott Erwitt, o melhor fotógrafo do melhor amigo do homem
Elliott Erwitt produziu um espirituoso percurso imagético que percorrem uma gama grande de objetos como praia, cidades, relações entre casais, museus, crianças e personalidades, entre outros, mas os cachorros permanecem com constante fonte de inspiração desde a sua primeira foto desde tema em 1946.
Erwitt nasceu em Paris, em 1928 filho de pais russos, cresceu na Itália, e com 11 anos mudou-se para nova York, falando russo, italiano e francês, mas sem falar uma palavra de inglês. Teve teve sua primeira câmera aos 14 anos e veio para o Brasil diversas vezes desde 1961, quando visitou o Rio de Janeiro e Brasília.
É um agudo observador do mundo canino. Nesta exposição com imagens realizadas em diversos países, inclusive o Brasil ele mostra como nosso relacionamento com estes animais tem raízes na semelhança mútua, na companhia e na emoção. O seu olhar apresenta as afinidades que temos com o melhor amigo do homem é afetuoso e engraçado, mas a o mesmo tempo estético e crítico das nossas relações. Com um raro talento de fazer rir de tudo e de si mesmo, encontra diversão no comportamento e expressões de cachorros, mas ele também os utiliza para fazer um comentário irônico sobre as pessoas, especialmente seus donos, a quem muitas vezes parecem ser uma semelhança estranha. Usa o humor para introduzir sutilmente sua crítica social e demonstra que as fronteiras não são obstáculos, mas oportunidades estéticas para apresentar sua tese sobre o amor entre os seres humanos e os caninos e nos provocar um sorriso, evocar um sentimento através de suas imagens atemporais.
Suas imagens são permeadas de elementos autobiográficos e representam o que ele é no dia a dia uma pessoa inteligente, irônica, bem-humorada e atenda a condição humana. Esta mostra não é sobre cachorros, é sobre a condição humana, como nós nos relacionamos, vivemos, sofremos e amamos o nosso
semelhante e a nós mesmos.