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Thomas Farkas

"Eu não me limitei as teorias, por isso eu nunca questionei a correçdo das minhas tendências. Se eu estiver interessado e estimulado com o trabalho, isto será razão suficiente para agradecer a Deus e ir em frente. Ficando livre das fórmulas, e aberto a todos os impulsos.”
Edward Weston

Fotógrafo, cineasta, produtor, professor, empresário, engenheiro, assim poderíamos classificar Thomaz Farkas, que chegou aos 5 anos no Brasil, nascido na Hungria. Na fotografia, foi autodidata. Suas fotos mudaram de estilo de acordo com a época e a vida, apresentando assim rica diversidade material. Na abstração, ele dá ênfase aos planos, texturas e formas. Como documentarista, mostra sua preocupação com a época. Participou no Foto Clube Bandeirante, do Movimento Modernistas da Fotografia durante os anos 40, criando novas linguagens para a captação das imagens.
Farkas, o multifacetado, abre na década de 70 a Galeria Fotoptica, para oferecer oportunidades aos fotógrafos, cria a revista Fotoptica, escreve críticas para a Folha de S. Paulo. Thomaz foi contemporâneo de importantes fotógrafos como José Medeiros e Geraldo de Barros. Edward Weston conheceu-o numa viagem aos Estados Unidos, logo tornaram-se amigos e correspondentes. O lado fotógrafo de Farkas é aqui mostrado numa exposição que se propõe a fazer um breve relato de sua trajetória pelo universo das imagens. Trata-se de uma homenagem em tom de retrospectiva. Ver o trabalho de Farkas, um dos incentivadores da nossa fotografia, é ver parte da história da fotografia brasileira.
João Kulcsár – Curador

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